PASTORES FÁBIO E MARCOS, DA IGREJA CRISTÃ CONTEMPORÂNEA

Algumas denominações pregam que amor entre pessoas do mesmo sexo é pecado e que eles amam o pecador mas não o pecado... Em que trechos da bíblia vocês se baseiam para rebater estas afirmações?

Partiu de uma necessidade pessoal, eu me converti ao Evangelho aos 14 anos de idade e me apaixonei pela Bíblia, por Jesus... em meu caso creio que não me encaixaria em nenhuma outra religião, mas, por conta da minha orientação sexual homossexual, tive que optar por deixar a igreja, já que não poderia optar por deixar de ser o que era (orientação sexual não uma opção mas uma “imposição” da própria sexualidade).

Quanto a diferença da Igreja Cristã Contemporânea em relação as demais comunidades cristãs creio ser a questão de aceitar a todas as pessoas sem preconceitos, o mais, em termos doutrinários e litúrgicos muito se assemelham a qualquer igreja evangélica.

Alguns pastores se aproveitam para crescer à custa da homofobia. No caso dele específico, creio que ele saiba muito bem, por exemplo, que gênero (homem ou mulher) é uma coisa e orientação sexual (heterossexual, homossexual ou bissexual) é outra bem diferente. Desta forma, a homossexualidade não poderia ser passada como um “terceiro sexo” ou “aberração da natureza” como pastores como ele induzem. A não ser que queiram manipular a Bíblia ou pessoas.

Mesmo porque a Bíblia nos estimula a não olhar as pessoas por estas questões de homem ou mulher, macho ou fêmea, heterossexual ou homossexual, pois na verdade o que importa é o que somos em Cristo, veja: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3, 28).

Quanto ao propósito dos outdoors creio que seu intuito foi usá-los para as duas coisas. Todavia, está mais nítido que o seu objetivo maior foi manipular os próprios evangélicos provocando polêmica às vésperas de uma eleição de forma a colocar seus candidatos homofóbicos no poder.

Nunca, jamais. Pelo contrário, veja o que o Senhor Jesus disse: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João  6, 37).

Há quatro anos. Não casamos virgens, e, convém ressaltar que nossa igreja não vê o sexo antes do casamento como pecado desde que seja feito dentro de um relacionamento de amor e fidelidade.

É muito complicado para nós conciliar trabalho, casamento e igreja. A gente tenta dar um jeito. Claro que confesso que ainda estamos aprendendo até por causa da dimensão que tudo está tomando em tão pouco tempo (apenas quatro anos). Ainda sou advogado, às vezes temos que estar em locais diferentes, viajando... e as coisas só devem piorar já que estamos em processo de adoção conjunta de uma criança.

Temos 4 igrejas (3 no RJ e uma em 1 MG) com mais de 800 membros. Mais de 30 casamentos realizamos.

A sociedade não pode fechar os olhos para a “nova família”. O casal gay também constitui família. Em nossa igreja diversos casais tem filhos que freqüentam nossa igreja.

Falta unidade no movimento. Veja que coisa mais paradoxal: conseguimos colocar milhares de LGBT na rua para se divertir nas Paradas, mas não conseguimos fazer com que estas multidões escolham candidatos que estarão legislando em nosso favor. O que é feito em termos práticos com essa visibilidade de pessoas?

Deixem um recado para o pessoal do portal www.osassumidos.com.br

Gostaria de fazer um convite, venham conhecer uma das Igrejas Cristã Contemporânea os endereços estão no site: www.igrejacontemporanea.com.br Levando o amor de Deus a todos, sem preconceitos.